segunda-feira, julho 25, 2005

Hoje estou farto. Amanhã não.

Ai, ai... Os dias. As noites que chegam ao fim, arrastadas como se tivessem sido espancadas por todos os porteiros de Lisboa de seguida....

Os dias cansados... Gastos... Que me gastam... Sinto-me mártir sem destino na frialdade... (...de quê? Frialdade de quê? Não do banco, não da parede, não do soalho, não dos dedos, não de todos os centímetros de corpo...Frialdade por dentro. Cá dentro. Onde os raios de Sol não chegam. Nem o calor do cobertor num tempo em que já não faz falta...)...

Às vezes... tudo cansa... tudo fere...tudo farta como se não houvesse lugar para mais nada... como copo de água cheio...cheio...chei...che...ch...c...

Nada mais.