Sintra a meio da tarde
Sintra a meio da tarde. Enquanto os turistas percorrem as estreitas vielas da vila velha. Um Sol quente e desejado de uma Primavera que ainda não o foi. Apenas uma leve brisa a enganar o calor. A soprar o lume dos corpos.
Os sons todos. Pessoas que falam ao longe e ao perto. Em português e em línguas díspares, numa amálgama de Babel. O esvoaçar rápido das pombas a levantarem voo, enquanto outras arrolam na distância. O sino da igreja a tocar duas vezes. O ruído de motores. De todo o tipo de automóveis e também de uma avioneta que agora passa. O trotar dos cascos dos cavalos a entoar no alcatrão, na calçada.
O tinir metálico dos postes embandeirados a dançarem com o vento. O estalar do teçido de que são feitas as bandeiras.
Travagens. Os passos das pessoas. Algum carro apita.
Assim. A meio da tarde. Sintra é uma canção de embalar.
Os sons todos. Pessoas que falam ao longe e ao perto. Em português e em línguas díspares, numa amálgama de Babel. O esvoaçar rápido das pombas a levantarem voo, enquanto outras arrolam na distância. O sino da igreja a tocar duas vezes. O ruído de motores. De todo o tipo de automóveis e também de uma avioneta que agora passa. O trotar dos cascos dos cavalos a entoar no alcatrão, na calçada.
O tinir metálico dos postes embandeirados a dançarem com o vento. O estalar do teçido de que são feitas as bandeiras.
Travagens. Os passos das pessoas. Algum carro apita.
Assim. A meio da tarde. Sintra é uma canção de embalar.
2 Comentários:
está escrito tecido com Ç.
:)
Obrigado!
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