sábado, junho 30, 2007

Sintra a meio da tarde

Sintra a meio da tarde. Enquanto os turistas percorrem as estreitas vielas da vila velha. Um Sol quente e desejado de uma Primavera que ainda não o foi. Apenas uma leve brisa a enganar o calor. A soprar o lume dos corpos.

Os sons todos. Pessoas que falam ao longe e ao perto. Em português e em línguas díspares, numa amálgama de Babel. O esvoaçar rápido das pombas a levantarem voo, enquanto outras arrolam na distância. O sino da igreja a tocar duas vezes. O ruído de motores. De todo o tipo de automóveis e também de uma avioneta que agora passa. O trotar dos cascos dos cavalos a entoar no alcatrão, na calçada.

O tinir metálico dos postes embandeirados a dançarem com o vento. O estalar do teçido de que são feitas as bandeiras.

Travagens. Os passos das pessoas. Algum carro apita.



Assim. A meio da tarde. Sintra é uma canção de embalar.

2 Comentários:

Blogger ovo zero disse...

está escrito tecido com Ç.
:)

2:07 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Obrigado!

5:54 da tarde  

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