terça-feira, outubro 02, 2007

Calor

Searas dos dias.
O tempo seco e abrasador
das palavras inúteis.
Árvores sem sombra.
Fantasmas esquecidos e sedentos.
A distância mentirosa.
O bailado de morte das horas.
Por todo o lado a certeza.
A certeza que corta fundo
na pele árida.
De que amanhã é só uma
palavra poeirenta.





[Há uns meses]

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

lindissmo

venha participar em www.luso-poemas.net
vai adorarrr

1:21 da tarde  

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