terça-feira, outubro 25, 2005

Eu. Aqui?

Os olhos abertos. A mão suspensa no ar. Como quem escuta o que não se pode escutar. Como quem entende para lá das coisas. Há dias em que não sei ser eu. Não sei pegar em mim e colocar-me dentro deste paraíso. Que é. A vida.

Correm horas. Dias. Semanas. E estive em qualquer lado. Tive que estar em qualquer lado! Mas não aqui. Não em mim.

Abro os olhos. De surpresa. Por ver pele. E dedos. E mãos. E peito. E pernas. E braços. E tronco. E pés. Abro os olhos de surpresa por me ver.

E gostaria de. Um dia. Entender como. E porquê. Gira o mundo em meu redor. Como se eu devesse girar também. Como se eu devesse dançar. E não sei. Não quero saber dançar. O mundo que dance sem mim. Só preciso de. Uma caneta. E de ti. Meu amor. De ti.



[Escrito não sei quando. Não hoje.]

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

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5:10 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Não me sinto a pessoa indicada para comentar post onde cada letra revela tanto sentimento. Não consigo comentar o "Amor". É um sentimento muito pessoal. No entanto, também nao poderia ir embora sem deixar um beijinho :) Fica bem (Erótica)

8:33 da tarde  
Blogger Vega disse...

O que tantas vezes senti e que não saberia exprimir como tu o fizeste. 5 estrelas! :)

2:56 da tarde  
Blogger safelists disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

3:27 da tarde  
Blogger safelists disse...

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3:20 da manhã  

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