terça-feira, agosto 23, 2005

Trás-os-Montes. Chaves-Avelanoso 2005.

Voltei de lá de cima...

A pureza primordial que me transmitem as paisagens, as pessoas, o ar. A beleza indescritível das noites estreladas (sim, o céu tem estrelas). O pôr-do-Sol mágico por sobre os sinos da igreja. O escoar lento dos dias como de uma ampulheta preguiçosa... não consigo... é inútil... não posso descrever o contraste que há. A alegria que aquela calma me transmite. Aqui. Agora. Os dedos ainda se lembram das rochas que tocaram. Que abraçaram de manhã. Um destes dias. Quando o fumo da cidade. E dos dias. Me engolir. Vou pensar que aqui há Sol e praia e cinema e shoppings. E apesar de sorrir e cantar e dançar. Vou ficar. Vou sentir-me. Triste como uma flor que retiraram da terra e colocaram numa redoma de vidro. Numa janela de um prédio para o desconhecido.

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