O começo
Enquanto a tarde caía sobre nós, eu perdi-me no teu olhar. Na luz do Sol que se esticava, por entre as folhagens, até ele. Até ti. Todo o meu corpo, todo o meu ser, todo eu era um olhar virado para ti. Mais que um olhar. Todo eu era um bisturi. Um holofote apagado e sedento. Um feixe de atenção concentrado em ti. Na textura e no revelo do teu olhar beijado pelo Sol. Nas suaves cambiantes âmbar-mel-avelã. Todo eu preso no jogo de luz e sombra. A adivinhar qualquer coisa dentro dos olhos. A sentir uma qualquer vibração por trás da pupila. A tentar decifrar uma mensagem (Semi-ilegível. Semi-reprimida. Semi-desejada) que os teus olhos, sem quereres (Querias?), reflectiam.
Não sei quanto tempo passou, fora do meu devaneio. Sei que, aos poucos. Subtilmente. Senti-me emergir das profundezas do teu olhar. Ouvi, ao longe, o fluxo cristalino e refrescante da nossa conversa, das nossas palavras. E segui-o. Segui-as. Até me conseguir escapar das paisagens sem nome dentro de ti.
Foi nessa altura. Enquanto apreciava a brisa do entardecer. E as cores do pôr-do-Sol começavam a pintar o mundo em nossa volta. Que (o que me havia de acontecer) fiquei enredado na teia do teu sorriso...
Não sei quanto tempo passou, fora do meu devaneio. Sei que, aos poucos. Subtilmente. Senti-me emergir das profundezas do teu olhar. Ouvi, ao longe, o fluxo cristalino e refrescante da nossa conversa, das nossas palavras. E segui-o. Segui-as. Até me conseguir escapar das paisagens sem nome dentro de ti.
Foi nessa altura. Enquanto apreciava a brisa do entardecer. E as cores do pôr-do-Sol começavam a pintar o mundo em nossa volta. Que (o que me havia de acontecer) fiquei enredado na teia do teu sorriso...
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