Infertilidade
Infertilidade
Há pessoas estéreis, como vales sem sombra.
Rios que correm loucos, sem mar para desaguar.
Há pessoas vazias. Ocas como ramos partidos.
Dons Quixotes sem elmo. Sem cavalo. Sem Dulcineia.
Sobra um vazio de morte na viragem dos dias.
Um silêncio de mil crianças enche a casa. Vazia.
Choram passos perdidos na cela das noites.
Sonhos mutilados. Abortos espontâneos de nós.
Há pessoas estéreis, como vales sem sombra.
Órfãs de filhos, que jamais nascerão.
[Abril ou Maio de 2005]
Há pessoas estéreis, como vales sem sombra.
Rios que correm loucos, sem mar para desaguar.
Há pessoas vazias. Ocas como ramos partidos.
Dons Quixotes sem elmo. Sem cavalo. Sem Dulcineia.
Sobra um vazio de morte na viragem dos dias.
Um silêncio de mil crianças enche a casa. Vazia.
Choram passos perdidos na cela das noites.
Sonhos mutilados. Abortos espontâneos de nós.
Há pessoas estéreis, como vales sem sombra.
Órfãs de filhos, que jamais nascerão.
[Abril ou Maio de 2005]
1 Comentários:
Há pessoas ricas, com o sol na alma. Jardim replecto de flores em botao, rosas a florescer. No ensurdecer de um silêncio aparente, uma suave melodia ecoa, basta saber ouvir. Riso de criança. Pureza. Esperança.
Fica bem :) Erótica
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